sábado, 26 de janeiro de 2013

Viver para não se arrepender

Vi o título desse vídeo essa semana, mas não tive tempo de abrir. Ontem uma amiga me enviou. Hoje abri e assisti. O que falar dele? É lindo, emocionalmente verdadeiro e uma proposta gratuita de reflexão. Ele é um presente. Não se trata de mensagens novas, nem de inovação.

Ele fala de cinco arrependimentos do ser humano antes de morrer.

Resumindo são eles:

1. Deveria ter tido uma vida fiel a mim e não a que os outros esperavam de mim

2. Gostaria de não ter trabalhado tanto.

3. Deveria ter tido coragem de expressar meus sentimentos.

4. Gostaria de ter mantido contato com meus amigos.

5. Gostaria de ter me deixado ser mais feliz.



Uma geriatra especialista em cuidados paliativos comentou esses arrependimentos. Entre um e outro ela fala coisas importantes, como: respeitar a intuição, a voz do coração, gostar do trabalho que se realiza e que é importante que o nosso trabalho nos traga enriquecimento mateial e pessoal. Ela fala ainda que no fim da vida as pessoas dificilmente julgam as outras e se inclinam mais para o afeto.

Fiquei refletindo... porque eu tenho uma dificuldade muito grande em lidar com o fim. O fim da vida então, nem se fale! Tenho pena de morrer e pânico de perder meus pais e as pessoas que eu amo.Tenho pânico da morte, assumo porque não consigo esconder,passar batido por isso. INFELIZMENTE! Então fiquei refletindo muito,mesmo... mas sobre a vida e não sobre a morte. Gosto tanto de viver, de sentir a vida na pele... e acredito piamente que a vida é uma só, é linear, que algum dia começou e nunca vai terminar. Porém sofremos passagens dolorosas. Entre uma passagem e outra, entre uma vinda e outra, quantos aprendizados!

Penso que independente da crença e da filosofia a vida vale ser a pena vivida todos os dias de nossa consciência, todos os dias de cada respiro e suspiro, todos os dias de olhos e braços abertos.

Vale a pena viver a vida que se quer.
Vale a pena escolher SIM o trabalho e a carreira que se quer.
Vale a pena falar sobre o que se sente.
Vale a pena cultivar os VERDADEIROS amigos - aqueles que te fazem sentir a vontade e te amam com todos os seus defeitos.
Vale a pena ser feliz e semear a felicidade, fazer o mundo brilhar a partir da luz que sai diretamente da fonte de pureza do coração.


Eu amo viver. Eu tenho medo de perder. Eu tenho pena de morrer. Eu tenho sonhos que só na minha cabeça são possíveis. Eu sofro com o sofirmento alheio. Eu acredito que felicidade atrai felicidade. Eu acredito em milagres. Eu acredito que Deus é meu guia e a luz cintilante da minha vida. Eu não gosto dos meus defeitos, quero repará-los, mas me amo mesmo assim. Eu julgo as pessoas que eu amo, não gosto disso, mas faço por impulsividade (e eu as amo de qualquer maneira). Eu sou muito sincera e isso às vezes me prejudica, mas não mudarei isso em mim. Eu falho na minha fé e me culpo por isso. Eu quero dar passos diferentes na minha vida e estou começando a fazer isso agora.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sinceridade é liberdade

Eu ia trazer alguns exemplos baseados em acontecimentos da minha vida... mas eu eu pensei e, principalmente, senti algo muito forte: a sinceridade me torna livre. E é a mais pura verdade! 

Quando somos sinceros não devemos nada nem pra gente e nem pra ninguém. Quando damos voz ao nosso coração e respeito à nossa razão, conseguimos - mesmo sem saber e conseguir mensurar - chegar em um equilíbrio meio raro. Controlamos nossa emoção com mais facilidade. Deixamos o diáolgo mais harmônico e até leve. Damos clareza às nossas palavras. Traduzimos sem muito esforço os nossos sentimentos.

Cultivamos a paz de qualquer relação.

Semeamos - mesmo sem tanta consciência - o amor. 

Sinceridade é liberdade. É a mais bonita de todas as liberdades que iludidamente às vezes pensamos ter.
Amo essa ideia e, sobretudo, essa sensação.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sorrisos que ensinam

Sete horas da manhã o interfone tocou com o porteiro avisando que a moça da limpeza estava na portaria. Pedi  que subisse. Abri a porta e ela estava com um sorriso que não cabia no rosto. Era a Jaqueline. Uma mulata forte, de sorriso branco puro e coração sem igual. Ela me lembrou a Suely, que trabalha lá na DAPV (agência que tem toda minha gratidão e meu amor). Ela é a responsável por deixar a casa limpa, cheirosa e a comida deliciosa! Suely é como Jaqueline: vive sorrindo. Não importa a ocasião, ela sorri.
Um dia perguntei a Suely como ela conseguia só rir - porque sem exagero nenhum, em três anos que a conheço, nunca a vi chorar ou com a feição tristonha. Ela me disse sem pensar muito: "tudo fica mais fácil quando a gente sorri. Dar risada é comigo mesmo!". Ela está certíssima!!!

Ontem comentei com Jaqueline que ela me lembrava Suely por conta do constante sorriso estampado no rosto cheio de energia. E ela me disse: "Na vida temos momento para tudo... pra rir, pra chorar. Mas como Jesus mesmo disse: a tristeza dura uma noite só; no dia seguinte a vida é outra e tudo será melhor". Ela está certíssima!!!

Assim como Suely, Jaqueline já mora em meu coração.

A cada pessoa especial que eu cruzo, que eu conheço, que a vida me dá de presente, eu percebo que não é com o tempo que recebemos das pessoas os melhores ensinamentos, as melhores lições e os melhores momentos. É com a experiência compartilhada, é com a disposição que temos para ouvir o que o outro tem a dizer, é com a sinceridade que temos a oferecer ao outro, é com a porta aberta do coração para receber o melhor. Isso tudo podem durar segundos, minutos e até uma eternidade. 

Em meio a uma série de adaptações, consequências de escolhas e tomadas de decisões pessoais, me vi grata por um batalhão de gente na minha vida... desde os meus pais, até pessoas especiais como Suely e Jaqueline, que me ensinam sem muito dizer, somente com seus largos, lindos e sinceros sorrisos.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Um pedido de ajuda chegou... vamos compartilhar! E ajudar!!!

Faz tempo que não venho até aqui. O blog ficou tanto tempo parado! Tanta coisa (boa) acontecendo ao mesmo tempo... tantas mudanças... quantas coisas em MINHA vida têm transformado minha rotina, meus dias, meus meses. 

Mas sempre algo acontece para voltarmos os olhos do coração e da alma para o outro. Hoje, retornando do almoço, vi um post em minas atualizações. É de uma moça de 30 anos pedindo ajuda de todos nós para o pai dela. Isso mexeu demais comigo. 

Quem me conhece sabe o amor e a devoção que tenho por meus pais. Me coloquei por 1 segundo no lugar dessa moça. Então, voltei ao blog e, como sei que, por meio dele, muitas pessoas já foram ajudadas de alguma forma, boto fé que isso possa acontecer novamente.

Segue aqui o link da postagem. Quem puder ajudar, peço, de coração, que o faça.

Obrigada, luz e amor a todos!

http://ajudeoseupaulinho.blogspot.com.br/

quarta-feira, 13 de junho de 2012

AMIZADE: Uma centelha divina

Hoje almocei com uma amiga minha muito querida. Aliás, querida é até pouco. Eu e Michelle, a Tchella, somos aquele tipo de amigas que quando uma está falando e antes mesmo de perguntar "entende?", a outra já diz adiantado que entende, que é igual, que faz igual, e já relata toda a linha de raciocínio dentro daquela mesma situação. A gente se entende porque admitimos todo nosso lado humano da forma mais rasgada, sem pudor, sem vergonha, sem dedos, sem medo de julgamentos, sem medo de qualquer crítica - mesmo quando a gente se critica. Porque até quando a gente se critica somos humanas em entender o que machuca na outra, então sabemos naturalmente falar docemente e sem a necessidade de dedos e polidez. Somos tão francas uma com a outra, que na maioria das vezes soltamos a frase "é, a gente é muito igual nisso mesmo".

Já seguramos muito a barra uma da outra. Sempre, a qualquer hora, os ombros estão prontos, as palavras mais doces a postos, a sinceridade está a ponto de bala, os ouvidos estão sem limite de tempo para receber todo e qualquer tipo de história e o coração aberto para perceber e entender.

Se deixar somos capazes de passar horas refletindo sobre a vida, sem querer uma mostrar para a outra o que pensa e o que faz na intenção de dar qualquer lição Não precisamos disso: de dar lições. A gente simplesmente fica imergindo em situações, em assuntos, em lembranças, em comportamentos, em crenças, em verdades, em mentiras, em tabus, em sensações, em sentimentos, em vivências...então a gente compartilha, troca e entende, coincide.

Almoçamos no japa de sempre e depois ficamos mais de duas horas conversando ininterruptamente.

Ela está estudando muito pra passar na residência e sei que esses encontros são preciosos, apesar de nos falarmos praticamente todos os dias no telefone.

O que me deixa mais feliz é saber que isso é pra sempre, porque a Tchella é uma irmã. Sou filha única e sei que tenho a sorte de escolher alguns irmãos ao longo da vida, como ela, Gabriele, Flávia, Thamara, Juliana,Thiago... São amigos-confiança. Amigos que a confiança não se limita a um segredinho compartilhado.

Hoje, quando estava conversando com a Tchella, fiquei pensando o quanto sou privilegiada por tê-la como minha amiga-irmã, minha amiga confiança, minha amiga cúmplice. O quanto a amizade é uma centelha divina, é um presente, é um bálsamo para a alma, um abraço para o coração, uma segurança bônus que a vida oferece.

Sou sortuda e quero manter isso em minha vida. Sou sortuda e quero plantar no mundo semente de amor, de franqueza, de luz e de amizade.

Que cada laço de amizade se reforce. Que os laços de confiança nunca se desfaçam. Que a cumplicidade nunca se perca. Que esses laços fraternos se multipliquem no mundo e que amizades sejam construídas e perpetuadas em valores óbvios, porém primordiais.

Amém.



terça-feira, 12 de junho de 2012

Uma iniciativa do bem e para o bem > Movimento inspirado no Occupay alia financiamento colaborativo e redes sociais para produzir um filme e salvar um zoológico

Hoje vou falar aqui de uma iniciativa linda, que eu gostaria que lessem com carinho e atenção >

Inspirado no quadro Proteste Já do programa CQC da Band e no movimento global Occupy, está sendo produzido sob direção da Rede dos Amigos dos Animais Confinados no Zoo de Varginha/MG o filme ACAMPAY, que vai contar os bastidores da articulação entre a sociedade varginhense e a Prefeitura de Varginha (MG) para acelerar a finalização da reforma no Zoo da cidade – interditado por  determinação do IBAMA e da Advocacia Geral da União(AGU) – com prazo para conclusão no dia 20 de junho/12.
  
A iniciativa da Rede, que em março desse ano fez uma ocupação em frente ao Zoo por 24h, deve-se às condições em que os animais do zoológico de Varginha se encontram. Muitos deles em confinamentos inadequados, como felinos de grande porte em espaços menores do que a sala de um apartamento, sem área verde ou qualquer elemento e/ou cenário que remeta ao seu habitat natural.

Com a proposta de viabilizar o filme e movimentar os envolvidos, bem como a sociedade de um modo geral, o grupo recorreu a um formato de investimento já bastante conhecido e difundido entre instituições e pessoas físicas: o financiamento colaboratvo.
O orçamento do filme com diárias de cinegrafistas, deslocamentos, equipamentos, entre outros, totaliza em R$ 4.900,00 e o objetivo é finalizar a produção com a ajuda de pessoas que acreditam tanto na idéia da transformação de uma situação quanto na força da união por meio das redes sociais.

Com o prazo há doze dias do término para a viabilização do filme pouco mais de R$1.000,00 já foram financiados pela Internet.
Ainda falta uma boa parte, que pode ser conquistada da seguinte forma: o internautaacessa o site www.acampay.com.br, clica no botão “Quero Apoiar Este Projeto” e escolhe a quantia que vai investir a partir de R$ 20,00.
Como na essência do financiamento coletivo existe a troca e a colaboração, para cada margem de investimento, o apoiador receberá recompensas proporcionais, como nome nos créditos do filme, camiseta do ACAMPAY, visita guiada ao Zoo, convite para a sessão de estréia em Varginha, entre outras vantagens.
O investidor poderá optar pelo anonimato, ajudando a viabilização do projeto sem ser identificado.
Caso a quantia não atinja o valor total até o final do prazo, os apoiadores receberá de volta 100% do dinheiro investido por meio de um estorno no cartão de crédito ou depósito bancário! A ação é inovadora porque requer a colaboração dos cidadãos para a viabilização do filme. Caso isto não aconteça, ninguém perde nada por ter acreditado no projeto.
O uso deste sistema de captação de recursos, é seguro e utiliza-se das plataformas PayPal e MoIP - reconhecidas internacionalmente pela confiabilidade de seus sistemas de transações comerciais pela Internet.

A planilha detalhada de custos do filme Acampay encontra-se disponível para consulta na mesma página.

Esse texto está sendo trabalhado como release para a imprensa. Quem se interessar e quiser ajudar de alguma forma procure a fan page do blog (http://www.facebook.com/praissoviraraquilo) que eu encaminho ao responsável, o Diego.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tecendo o novo caminho. Despertando para o novo ciclo

Um novo ciclo está começando. Dizem que um novo ciclo no MUNDO está começando. Isso, sinceramente, eu não sei e não entendo nada a respeito. Eu sei o que está acontecendo aqui dentro desse mundo, que sou eu inteira - da cabeça aos pés, do coração aos insanos e infinitos pensamentos.

O ciclo que se inicia em minha vida tem tudo a ver com CONTRIBUIÇÃO e FRANQUEZA. 

Quero contribuir comigo mesma e com o mundo. Comigo mesma porque vou contribuir para meu plano da felicidade. Estou tecendo com muito carinho e grande dedicação. Com o mundo porque desejo fazer o que mais amo servindo o mundo - não tenho mais a ilusão de mudar o mundo em toda sua esfera. Claro que não! Mas tenho vontade de alcançar quem eu preciso que seja alcançado e provocar novas e positivas sensações e construções.

Quero ser franca comigo mesma fazendo o que eu amo e não mais o que sempre acreditei que fosse o certo. Não me arrependo de nada, de nem um tijolo colocado, de nenhuma semente plantada. Tudo o que teve boa intenção gerou uma luzinha e um passo para meu crescimento (espiritual, emocional, intelectual). Mas hoje eu enxergo que aquilo que me faz feliz é o que eu menos faço, menos realizo. Eu amo escrever, eu amo propagar por meio das palavras escritas. E o caminho começa a ser percorrido, sem muita pressa, com os pés fincados no chão, com a cabeça sendo vigiada e com o coração sendo acarinhado, respeitado, com o corpo leve e confiante, com fé.
Quero ser franca com o mundo, porque eu me relaciono com o mundo. O que eu busco nas minhas relações com o meio, com as pessoas, com os amigos, com o namorado, com a família, com os colegas e parceiros de trabalho? Eu busco sinceridade, franqueza, olho no olho, química, troca, amizade, parceria, amor, compartilhamento, respeito, lealdade, fidelidade. E só pode me oferecer isso quem está no mesmo movimento. Não quero ser perfeita (não mais, já tive essa pobre intenção). Quem me conhece sabe bem que meu gênio é quentinho, quentinho, igual pimenta malagueta. Quem me conhece sabe que me doo, que estou sempre com os braços abertos, o colo disponível, os ouvidos pra lá de atentos e com o coração pronto para as mais duras e doces palavras. E quem me conhece, sabe ainda, que basta uma mentira, uma deslealdade, uma injustiça ou algo sair errado pra eu explodir e me enfurecer. Não, mas esse movimento se transformou, essa posição dentro da vida está em transição. Como estou contente por isso! Estou buscando a canalização e o direcionamento da raiva, da indignação, do enfurecimento. Aceito sentir isso, mas vou transformar todos esses sentimentos em produção e saúde. Estou no treino, na busca e no caminho. 

Por isso eu digo > não quero ser perfeita. Quero somente ser aquilo que eu sou INTEGRALMENTE. Quero ser aquilo que eu acredito, confio, amo e busco, sem viver o que alguma crença mal resolvida manda eu viver.

A franqueza das relações está aí e a leveza de corpo, mente, coração e espírito são indescritíveis.

Amo tanto a minha história de vida e a coleção que tenho guardada na memória, nas conversas, nas fotos, nos presentes, nas músicas, nas caixas de cartas e de e-mail... amo tudo isso. E por amar tanto assim, sempre tive medo de crescer. Poxa, sou uma mulher hoje com 31 anos, pronta pra contribuir e construir e amar e doar e receber mais e mais e mais. Medo de crescer? Ele acabou. Ele ficou pra trás. Daqui pra frente vou voltar a colocar pra mim e para o mundo aquilo que existe de mais puro, de mais Karina Oliveira Landi.

Menos excesso, mais franqueza, mais fluidez, mair amor, mais parceria, mais cor, mais flor, mais doce, mais luz, mais fé, mais Deus, mais família, mais amigos do peito, mais amor pra vida toda, mais construção, mais rocha, mais mar, mais oliveira, mais eu.