Já seguramos muito a barra uma da outra. Sempre, a qualquer hora, os ombros estão prontos, as palavras mais doces a postos, a sinceridade está a ponto de bala, os ouvidos estão sem limite de tempo para receber todo e qualquer tipo de história e o coração aberto para perceber e entender.
Se deixar somos capazes de passar horas refletindo sobre a vida, sem querer uma mostrar para a outra o que pensa e o que faz na intenção de dar qualquer lição Não precisamos disso: de dar lições. A gente simplesmente fica imergindo em situações, em assuntos, em lembranças, em comportamentos, em crenças, em verdades, em mentiras, em tabus, em sensações, em sentimentos, em vivências...então a gente compartilha, troca e entende, coincide.
Almoçamos no japa de sempre e depois ficamos mais de duas horas conversando ininterruptamente.
Ela está estudando muito pra passar na residência e sei que esses encontros são preciosos, apesar de nos falarmos praticamente todos os dias no telefone.
O que me deixa mais feliz é saber que isso é pra sempre, porque a Tchella é uma irmã. Sou filha única e sei que tenho a sorte de escolher alguns irmãos ao longo da vida, como ela, Gabriele, Flávia, Thamara, Juliana,Thiago... São amigos-confiança. Amigos que a confiança não se limita a um segredinho compartilhado.
Hoje, quando estava conversando com a Tchella, fiquei pensando o quanto sou privilegiada por tê-la como minha amiga-irmã, minha amiga confiança, minha amiga cúmplice. O quanto a amizade é uma centelha divina, é um presente, é um bálsamo para a alma, um abraço para o coração, uma segurança bônus que a vida oferece.
Sou sortuda e quero manter isso em minha vida. Sou sortuda e quero plantar no mundo semente de amor, de franqueza, de luz e de amizade.
Que cada laço de amizade se reforce. Que os laços de confiança nunca se desfaçam. Que a cumplicidade nunca se perca. Que esses laços fraternos se multipliquem no mundo e que amizades sejam construídas e perpetuadas em valores óbvios, porém primordiais.
Amém.
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